Quando enfrentamos períodos de teste da nossa capacidade de ser resiliente, pensamos o quanto a vida passa e desperdiçamos pequenos momentos. Valorizar a vida nem sempre foi a necessidade primária de muitas pessoas. Ressegnificamos os momentos e perdoamos mágoas passadas, simplesmente, porque vimos o quanto deixamos de amor. Vivenciar o hoje como se fosse nossos últimos minutos faz com que fiquemos mais nostálgicos e, consequentemente, conectados emocionalmente com os que estão à nossa volta.
Hoje, família tem um nova ressignificação, visto que tem sido resgatada nos valores de amor, cuidado carinho e união. Se nunca perdoou, pratique o perdão. Se magoou alguém, permita-se a pedir desculpas. E, se está sozinho ou não tem família, procure elencar inúmeros amigos e conhecidos, com os quais possa buscar apoio e auxílio.
Optar por momentos e fazer escolhas, deixou de ser vaidade. Hoje, é necessidade priorizar a quem mais amamos na necessidade de encontrar o real valor das pessoas. Esta busca não termina aqui. Existe muito mais além do que esta ao nosso alcance ou no imaginário. Talvez, uma força sobrenatural do qual não sabemos? Talvez, um acaso para as situações se apresentarem e terem um desenrolar surpreendente. A vida nos prega certas peças e, com elas, ressegnificamos tudo.
Que possamos monitorar e entender nossos processos emocionais. Afinal somos humanos com erros e acertos. Perdoa-se, desculpe-se e ame!
Texto: Patrick Ramos Camargo
Psicólogo de crianças e adolescentes, especialista em Terapia Cognitivo Comportamental